Um dia, minha esposa perguntou-me, um pouco perplexa, se ela não seria um motivo para ter sido citada neste blog.
Eu expliquei, inocentemente, que eu escrevo sobre coisas do mundo lá fora, não necessariamente sobre o que está acontecendo tão perto de mim. Mas, há exceções, com certeza.
Incontinenti, ela levantou-se da cadeira, saiu de casa, e lá de fora, gritou: e agora, eu seria um motivo?
Prontamente! Cativou-me por completo a idéia!
O universo feminino, planeta vênus, quente, úmido, misterioso, todos os dias está se mostrando para nós, no céu. Nossa linda estrela dalva, nada mais é do que este feminino planeta em nossas considerações, se mostrando brilhando supremo, tentando superar e muitas vezes conseguindo, o brilho da companheira lua.
As mulheres tem esta tendência: manifestar-se em seu brilho e resplendor, como se desfilando diariamente nas passarelas da sapucaí. Nada menos. Tem que ser em carnaval, milhares de refletores e sob os aplausos de todos. É uma necessidade orgânica. Um peso dos hormônios. Cada mulher tem que ser a Estrela de seu parceiro o qual, ofuscado, deve tê-la em local muito especial.
Não vou identificar as melhores formas de se respeitar e de se considerar especial o ser-mulher que nos acompanha, não é o escopo deste texto. Vou relevar apenas que devemos ter sempre, uma sobra de encanto, uma reserva emocional de elogios para as horas inesperadas e de grande efeito.
Amo minha mulher, principalmente, pela estranha paciência que ela me dedica. Nunca posso ter certeza de que a calma do vulcão é definitiva. Apenas digo que consigo, como todo homem, andar pela corda bamba, pois o coração e cabeça de mulher, é território muito estranho e sempre inexplorado.
Viva Elas que nos iludem (no bom sentido), não percebemos e somos felizes!
2011-09-01
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